Em tempos houve alguém que decidiu fazer uma review de filmes que viu no verão de 2019. Nessa, encontrava-se um filme ao qual eu não poupei pirraça nem descontentamento. Veio uma legião de amantes do mesmo e fui invadida com mensagens de defensoras da obra. “Não é um filme para qualquer pessoa”, “é precisa determinada sensibilidade” etc, etc. Claro, eu sou um ogre, uma abrutalhada que para aqui anda. Já sei, sou um calhau, uma pedra, daí o meu apelido ser Seixo. Está tudo explicado!

Decidi, então, dedicar-me a apenas partilhar reviews de filmes e séries que de facto amei, que mexeram com os meus (pouquíssimos) sentimentos (não se esqueçam, eu sou uma pedra),  e que quero, mesmo, partilhar convosco.

A série que vos trago hoje pode não ser uma novidade para muitos, mas foi para mim. Amante de suspense, do sobrenatural, mistério e, desculpem-me o estrangeirismo, darkness overload. Falo-vos da Midnight Mass, uma série de Mike Flanagan. o criador de séries extremamente conhecidas como a The Haunting of Hill House e a The Haunting of Bly Manor. A única diferença é que estas duas são extremamente demoradas, lentas e com infinitas passagens de tempos. Passado/presente, presente/passado/memória e um contar a história perfeita com algum arrastamento. Isto não acontece na Midnight Mass; o seu ritmo é constante, crescente e envolvente. 7 episódios de puro mistério passados numa pequena ilha isolada, a Ilha Crockett. Aqui, encontramos uma comunidade extremamente religiosa onde começam a acontecer alguns milagres com a chegada de um novo padre. 

O elenco é maravilhoso, muitos dos actores são os mesmos das séries já referidas e o Mike Flanagan é magnífico na arte de fazer e criar terror.

Midnight Mass – Missa da Meia-Noite” é, talvez, uma das melhores minisséries que vi recentemente. Foi lançada em setembro de 2021 e vi-a no início de Fevereiro graças à recomendação da minha querida amiga Francisca.

Se gostam deste registo e ainda não a viram, ou ouviram sequer falar, super aconselho. Está disponível na Netflix e garante, a 100%, emoção infinita desde o primeiro episódio. Amen!