Aqui não seguimos trends à risca mas falamos delas. Entre as carteiras anos 2000 em Nylon da Prada e os sapatos quadrados Bottega Veneta, muitas são as tendências às quais não cedo ou nutro qualquer carinho especial. Não sei, não é que as deteste, apenas não falam comigo, não me causam emoção, não me fazem vibrar. Além disso, são hypes que se tornam tão vistos e revistos em qualquer plataforma digital que me cansam antes de sequer me tornar consumidora. Um exemplo, as botas (estas botas) da Bottega Veneta são lindas e imagino-me a fazer mil coordenados com as mesmas. Têm um toque punk e cool enough para me sentir na minha praia, mas a quantidade de dupes e imitações nas lojas fast fashion tornaram o modelo cansativo, e já não desejável.  3 em cada 5 Instagramers que sigo têm uma versão Zara Veneta destas botas e isso é coisa que não me dá gozo ou gera emoção/desejo de ter.
Não é porque sou do contra, mas essencialmente não gosto de sentir que uso uma farda, uma farda que significa pertencer a um nicho que nunca senti necessidade de pertencer nem na adolescência.
Outro exemplo, as micro carteiras Jacquemus também já foram faladas aqui e no meu IG. O seu tamanho minúsculo e o seu preço gigante fazem com que o meu cérebro entre em curto-circuito. E eu sei, eu sei, é moda, é suposto ser FUN. E talvez seja mesmo só isso, fun! Mas quando é que deixa de ser fun e passa só a ser ostentação, opolência e vazio?
Não obstante, uma trend que nunca me cansou e a considero, até, bastante intemporal são as botas em pele de cobra/crocodilo. Neste caso, uma pele falsa obviamente. Acho-as super glam rock, acho-as femininas, ousadas e statement. Este modelo, no meu feed do Instagram, não se tornou viral e muito menos me fez bocejar. Estas sim, são as minhas derradeiras BADASS boots da Estação. Thank you Mango!!

Snake Boots Mango/ Camisola e Saia Faux Leather ASOS/ Colar Mango

Photographer Magg Page