Muitos foram os avisos sobre a criminalidade no Brasil. Muitos. Demais. Eu não levei as minhas máquinas fotográficas habituais, levei a minha ixus e o iphone e foi só. Por isso 90% destas fotos foram tiradas com ele e como podem imaginar a frustração apoderou-se de mim. Não poderia haver melhor sítio para de facto levar as minhas cameras e a teleobjetiva. As paisagens que vi, especialmente no Rio, foram demasiado boas para me contentar em registá-las com o iphone (sem ofensas dear gadget, mi love u). Pois é, não senti medo algum em parte alguma. Pura sorte talvez. Também não ostentei riqueza  para além do iphone, que era como uma extensão do meu braço.Vi demasiada miséria e demasiado luxo em menos de 100m de separação e vi também um mundo tão diferente da nossa “velha” e adorada Europa. Não há comparação possível, é mesmo como nas novelas que cresceram com todas nós. Edifícios/Condomínios com entradas dignas de um Hotel 5 estrelas com vistas para comunidades/favelas (será que já se podem voltar a chamar favelas?). Amei demais ver as favelas. Desculpem-me se me acham hipócrita ou ridícula ao afirmar isto…mas as favelas são cidades dentro da cidade, são puramente viciantes, eu não conseguia parar de olhar sempre que passava por uma…E não são poucas! Se queria morar numa? Não vou dizer que sim obviamente…e também não entrei… A da Roçinha foi a que mais me fascinou a nível  sociológico e arquitectónico. Este encanto já vem desde o videoclip que o meu amado Michael Jackson filmou na favela Dona Marta. E agora, não me tomem como fatalista, é talvez o fado dentro de mim a falar, mas não teremos todas nós demasiado de tudo…E não será isso mesmo que nos torna tão vulneráveis e sempre sequiosas por mais? Desde que cheguei já fiz a minha ronda aos meus queridos sites preferidos e ainda (ainda!) não comprei nada. Pensei “ah….é giro…mas…” O Brasil talvez me tenha feito crescer um bocadinho. Desenganem-se que não vou deixar de ser a consumista activa habitué, mas estou certamente mais segura que sou capaz de resistir à tentação do excesso. E dito isto, viva o Brasil, a alegria de viver e as pessoas cheias de energia positiva que me alegraram 24/7. AH! E eu que não gostava muito de Guaraná…Fiquei addicted!!! 🙂 x

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