Apesar de ser o meu mês, ou melhor, o mês em que nasci, Janeiro traz-me sempre muita melancolia, alguma angústia e pressão. Não é só o começar 2020 literalmente a celebrar mais um ano de vida, mas também a tensão de saber-me numa nova etapa e com tantos trajectos e objectivos por alcançar e concluir. Com esta tensão alia-se o tempo cinzento, o frio e a chuva e, como uma boa Capricorniana, fico num abatimento profundo de me querer isolar e just be myself.
Não estou deprimida, só parece que sim, porque não há Sol, não há luz e os dias são longos e o mês nunca acaba. Neste mantra acima exlicado, poucas têm sido as peripécias que posso partilhar com vocês.

Quer dizer, num só mês fui 2 vezes a Paris, uma no meu aniversário, outra, a semana passada a convite da Louis Vuitton. Mas fora isso, só mesmo um coração partido. É difícil entrarmos num projecto de coração cheio e repleto de expectativas e, ao fim de 4 meses e (muito) dinheiro, cair tudo por terra. Tenho tido uns últimos dias bem difíceis e a minha disposição está extremamente toldada pela sensação de insatisfação e, sobretudo, desencanto. Sei que o único passo possível, para mim, é seguir em frente e pôr de lado este projecto. Se eternamente ou somente uns meses, até ter força e budget, não sei. Mas de facto, foi mais uma lição de vida. Não podemos entrar em projectos de olhos fechados e a achar que todos vão ter a mesma dedicação que eu própria tenho. Não sei o que verdadeiramente mais me custa, se a decepção ou o dinheiro que voou. Mas no fundo sei, o dinheiro. Foi mesmo muito, e, spoiler alert, não sou pobre, mas não sou milionária… dou muito valor a cada cêntimo, sou bastante consciente na forma que gasto o meu dinheiro. Mesmo quando o uso de forma fútil, no meu cérebro, esse dinheiro é justificado (delirantemente) de várias formas. Mas é assim, o dinheiro vai e vem. Tudo voltará ao normal. (E repito-o e respiro)

Em 2 dias voo para Berlim numa viagem que não me apetece fazer mas que talvez seja mesmo a peça essencial para me retirar desta fossa esculpida por mim. Ofereci esta viagem ao meu namorado no Natal e, na verdade, é possível que seja só isto que preciso para me voltar a animar. Mudar de ares, namorar e, literalmente, seguir em frente.

Fora estas novidades, os diários de Janeiro são repletos de skincare, séries da Netflix e da HBO e alguma deco.
Na ideia de querer e conseguir criar e guardar as melhores memórias comprei este livro na Fnac: The Art of Making Memories. Não é imperdível mas tem muitos pontos interessantes, ainda o estou a ler e adoro, especialmente, as partes onde o autor nos questiona e nos leva a memórias tão antigas quanto o nosso cérebro permite.

A nível de séries, este mês foi Sopranos all the way. Incrivelmente, nunca tinha visto a série mas, após ter feito um binge watching supremo, afirmo, sem quaisquer dúvidas, que esta é A SÉRIE. Entretanto, comecei a ver A Casa de Papel e, num registo completamente diferente, está a ser muito fácil de se consumir, com suspense, adrenalina e algumas gargalhadas, que este espanhóis são os mestres na arte de usar a Língua grosseiramente.

A nível de decoração decidi manter algumas luzes de Natal em jarros. Tornam o ambiente mais acolhedor e a casa parece um catálago da Urban Outfitters (no shame in my game).

No wc e na cozinha optei por reduzir no uso de plástico e tenho comprado detergentes em embalagens de vidro. Este é da Zara Home, e é de limão, gengibre e bergamota. A pasta de dentes é também de bergamota e é da marca Curaprox. Não sei bem ainda avaliar se gosto. A ideia de não sentir o mentol forte após a lavagem é super estranha. Mas, é branqueadora e promove o equilíbrio bacteriano.

Como mencionei no post anterior… Um par de botas!! Foi só mesmo um par de botas que comprei este mês. Foram umas botas novas de cowboy, porque as de 2018 foram usadas até sentir o chão que piso. Estas são também da Urban Outfitters e esperam-nos longos dias de caminhadas, shootings, concertos e muito rock ‘n roll.

Agitando um pouco os diários de Janeiro, deixo-vos com algumas fotos da ida à Fondation Louis Vuitton. Fomos ver a exposição da artista Charlotte Perriand. Foi uma experiência única poder entrar no Universo revolucionário da artista que proporcionou ao Homem a verdadeira Art de Vivre. Móveis e conceitos tão comuns entre nós via IKEA, foram primeiramente concebidos pela artista. Arquitectura, design e arte unidos para proporcionar comodidade ao Homem em sintonia com a natureza. Um grande obrigada à Louis Vuitton pelo convite e pela maravilhosa tarde passada nas geladas  e maravilhosas ruas de Paris.

Para terminar os diários do mês, deixo-vos com o meu trio de Skincare: Hidratação, hidratação, hidratação. Com propósitos múltiplos, estes 3 babies são os meus aliados para combater o frio e a pele ressequida e andam comigo pela casa, na carteira, everywhere.

Spray Facial Mario Badescu, Óleo Regenerador Pai
Hidratante de lábios (nariz e unhas) Lanolips tudo na Sephora