E entre indecisões e dúvidas, fiz a mala e fui. Girls, todas já tivemos. Uma infecção urinária (entre outros males) quase me impediram de viajar. Paris estava (e ainda está) em greve de transportes públicos e tudo me parecia extremamente difícil e doloroso. Mas só o foi até o deixar de ser. Bem, na verdade foi difícil na mesma, mas o outro lado da moeda brilhou mais. Fui com o meu namorado, fomos à aventura à minha cidade preferida e entre algumas queixas e birras, os dias foram passados com passeios, beijos e muito frio. É verdade, passei frio, levei roupa pouco quente e não sei bem porquê. Podia não conhecer o clima da cidade, mas conheço. Podia nunca lá ter estado no Inverno, mas estive. Podia nunca ter ido em Janeiro, mas também já tinha ido. Estão a perceber a lógica? Sim, é inexistente.

Se me seguem no Instagram, viram os stories que fui fazendo. Como foi a 50ª vez que visitei Paris, as fotografias não são muitas, mas o suficiente para picar o ponto e registar na internet (e no cérebro) que o take a picture or didn’t it happened é mesmo o meu mindset.

O primeiro passeio é quase sempre nos jardins Tuileries. Gosto de caminhar por entre as árvores, absorver a paisagem que me rodeia e ouvir o cantar dos corvos. É uma paragem obrigatória em cada ida à Cidade Luz.
Depois dos jardins Tuileries, foi altura de fazer a Saint-Honoré todinha e mimar-me, no final de contas, era a minha viagem de aniversário.
Como todas sabem, o meu amor pela & Other Stories é infinito, e, como tal, foi lá mesmo que me concentrei no primeiro dia. Comprei um blazer cinzento, uma camisola, 2 gorros, 2 anéis e um creme de mãos. Sei tudo porque me foquei e obriguei a não me exceder. Vamos começar um novo ano a ser excêntricas q.b.

Gorros novos da & Other Stories/ Blazer & Other Stories
Camisa de ganga e Carteira branca Sandro/ Calças Topshop/ Trunk Clutch Louis Vuitton

Entre muitas lojas, muitas baguettes e muito amor, houve tempo para uma dedicada visita à campa do Jim Morrison. É sempre especial poder ir agradecer ao Poeta e fazer-lhe a devida homenagem.
E que mais? Foram tantos os kms a pé, tantas as queixas de dores de ombros e tantas ida a wcs que me esqueci, muitas vezes, de praticar a gratidão diária de poder afirmar que sim, a minha vida não é perfeita, mas estou em Paris, e o estar em Paris só porque sim, só porque quero e posso é assim, por si só, uma gratidão infinita até à Lua 10 mil vezes em repeat.

Ir a Paris num registo romântico teve outro sabor. Poder partilhar com o meu namorado tudo o que mais gosto de fazer quando lá vou teve, também, outro sabor. Tudo foi elevado e sentido a duplicar. A ida ao Palais de Tokyo, o simples andar de metro (nos poucos que havia) e um simples partilhar uma garrafa de água fazem de uma viagem, que tomo como usual, ser assim incrível e a repetir sem qualquer hesitação.

Sem mais demoras, deixo-vos com algumas das coisas que trouxe de Paris e outras que recebi como presentes de aniversário. Um grande hip hippp hooray a todas as Capricornianas desse lado. O nosso mês é o primeiro e, também, o último do ano. Fechamos e abrimos a festa porque sabemos o que queremos, o que somos e o que nos define. Que este ano seja o início de tudo o que há de muito, muito bom. Let’s do this!!

Carteira Rosa The Softshot 21 Marc Jacobs
Fio Capricórnio Maje/ Anéis & Other Stories
Casaco Cardigan Sandro
Chávena Champagne Fleux / Chá Nina’s Marie Antoinette/ Boneco Sonny Angel
Creme de mãos Aesop e & Other Stories