Ir de férias para muito muito longe tem um encanto absoluto, mas ir de férias para casa do pai, no interior do nosso país, tem uma magia que não se pode medir ou igualar. São mil as memórias que tenho de lá. As noites quentes no terraço com os meus avós, os banhos de mangueira com o meu irmão, os sonhos sonhados e realizados em 34 anos de vida cheia e repleta de tudo o que nela existe, seja bom, muito bom e, também, o muito mau.
Já não tenho os meus avós. Já não tenho avós alguns. Mas tenho as memórias e o amor exagerado dentro de mim, diário e infinito.
Fui com duas amigas festejar o melhor da vida, o Verão, os dias quentes, tão quentes que só conseguimos estar dentro de água. Voltar a tomar os banhos de mangueira, brincar com os cães, rir o dia todo e apenas viver. Porque nos esquecemos na loucura do dia a dia, que são a Natureza e o amor juntos que dão sentido a tudo. No campo, tudo faz sentido. E viva o nosso Portugal.
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