Viajar é talvez das coisas que mais gosto de fazer. Mesmo com todo o stress de aeroportos, bagagem com excesso de peso, ou poder esquecer o carregador do iphone (e todos estes problemas graves impossíveis de remediar…..!!) Etc etc. Gosto mesmo de ir à aventura de descobrir paisagens e lugares que os meus olhos nunca viram, e se viram, foi apenas em fotografias ou tela. E até mesmo, repetir lugares vezes sem fim só porque sim, porque lavam os olhos, a alma e o espírito.
O regresso a casa é sempre o mais complicado. Problemas que não são problemas para muita gente, são, para quem como eu, sofre de ansiedade.
É verdade, decidi, novamente, abordar este assunto, pois sei que muitas de vocês se identificaram comigo quando o fiz. Via Facebook e Email.
O chegar a casa tem tanto de bom como de terrível. Não há lugar como a nossa casa, pois nela somos nós inteiramente.
Se por exemplo, viajo com uma pessoa com quem adorei viajar e estive a conviver com ela durante os últimos dias, fico em extremo estado de alerta a tentar não chorar com saudades. Saudades do sítio, da pessoa e o ver-me, de novo, sozinha em casa.
Mas isto é apenas o choque, a mudança. Porque perguntam vocês? Mas não moras sozinha por opção? Sim!!! Mil vezes sim, como boa Capricorniana que sou, adoro viver sozinha, estar sozinha, ter as minhas coisinhas alinhadas de acordo com o que alinhado significa nesse momento para mim. O que me custa é a passagem de um estado para o outro. Ou seja, assim que me começo a instalar de novo, recomeço calmamente ( I try!) a voltar ao meu ninho.
A rotina é mesmo algo que preciso para funcionar, mesmo que essa rotina não seja a rotina standard, é a minha rotina. Por isso, neste Post, vou dizer-vos as minhas dicas, o que faço assim que chego de viagem. Os passos que faço para, ansiedades quase à parte, voltar a estar calma e acima de tudo, feliz.

A primeira coisa que faço é abrir as janelas, avisar os meus pais que cheguei, tirar o som do iphone e desfazer a mala. Roupa suja num saco, roupa nova e lavada para o closet, arrumar os produtos todos nos seus sítios. Medicamentos, maquilhagem, all of it. Tudo isto enquanto ponho uma música que me faça sentir que voltei ao meu canto. Música é muito importante neste processo.
Depois de tudo TUDO arrumado, aí consigo relaxar. Acendo velas, faço uma máscara capilar e outra facial. As últimas que tenho feito são as da Redken e as da Sephora. Para o cabelo, uso o Diamond Oil da Redken. Coloco-o no cabelo todo por uma hora e apanho-o.

Na cara coloco a Masque Perle da Sephora. Deixo actuar durante 15 minutos e depois, banho de imersão onde retiro tudo. Hidratar cara e cabelo é uma prioridade num pós-voo. A minha pele fica super desidratada, e por isso bebo também muita água quando chego a casa.

Depois do banho e de um bom pijama, adoro pijamas, nada como mergulhar no sofá a ver os mails, pôr as séries em dia e fazer as unhas. Não sei com vocês, mas por mim, toda a televisão já seria on demand! Gravo tudo e vejo à hora que me dá jeito, sem stress ou obrigações.

Fazer as unhas, como disse, é também crucial. Faz parte do ritual de cuidar de mim. Ter em atenção que as velas são 60% do ambiente de descontração! Com cheiro, sempre!

Tenho usado o Naìl Envy da O.P.I para fortalecer e o Dr. Rescue da Maybelline como Top Coat (se bem que dá para usar como Base e Top Coat).

Com tudo arrumado, corpo são e hidratado, enfiar-me na cama a ler, até adormecer, completa o meu primeiro dia de retorno de uma longa viagem.

Claro que todas temos os nossos rituais, e todas as vidas são diferentes, com diferentes prioridades e necessidades. Mas como vos disse, neste Post, eu apenas partilho o que me faz não entrar em loops de ansiedade. O que me acalma e me puxa para a realidade e para a verdade, que apesar de sofrer de ansiedade, a vida é linda demais para a deixar-mos tomar conta de nós. Descobrir o que nos nos tira o stress e o que,acima de tudo, nos faz feliz.
Pareceu e é real, o silêncio e o estar sozinha fazem-me mesmo muito bem nestes momentos. Contudo, quando tudo está ok, porque tudo fica ok, a vida não faz sentido sem nos rodearmos de amor. Pois é, é este o último e o mais importante dos conselhos, o amor.